Surge no Brasil uma nova geração de empreendedores focados nas oportunidades reais, nos segmentos mais promissores, e com os pés no chão, fruto das experiências organizacionais. Diante de um cenário de crise global, pandemia, guerra... muita gente perdeu o emprego, e sem perspectiva de arranjar outro, parte para abrir seu próprio negócio. O Fundo de Garantia, mais o dinheiro da recisão de contrato, somam um bom capital inicial, suficiente para iniciar seu próprio negócio, por exemplo.
O que mudou?
Os novos empreendedores não se lançam mais na aventura, aumentando a informalidade do país. Agora, esses novos empreendedores, muitos graduados em curso de nível superior, com...
[Leia mais]Surge no Brasil uma nova geração de empreendedores focados nas oportunidades reais, nos segmentos mais promissores, e com os pés no chão, fruto das experiências organizacionais. Diante de um cenário de crise global, pandemia, guerra... muita gente perdeu o emprego, e sem perspectiva de arranjar outro, parte para abrir seu próprio negócio. O Fundo de Garantia, mais o dinheiro da recisão de contrato, somam um bom capital inicial, suficiente para iniciar seu próprio negócio, por exemplo.
O que mudou?
Os novos empreendedores não se lançam mais na aventura, aumentando a informalidade do país. Agora, esses novos empreendedores, muitos graduados em curso de nível superior, com idade média de 45 anos, mais da metade tem MBA ou mestrado. Começam seu novo negócio com investimento em média de 150.000,00 reais, e com percentual zero de informalidade. Isso é bom para a economia, para a geração de emprego e renda, bom para o governo que arrecada mais impostos. O melhor de tudo isso: é que esses novos empreendedores não têm o perfil aventureiro, não fazem vôo cego, mas buscam a consultoria de especialistas antes de inciar o seu novo projeto de vida. Mesmo potencializando as experiências de empregos anteriores, esses novos empreendedores procuram estudar as tendências de mercado, focados nos segmentos mais promissores como: alimentação, entretenimento, beleza e estética, educação e saúde, dentre outros.
Uma outra aposta positiva dos novos empreendedores brasileiros é o da inovação. Às vezes custa caro, mas compensa pelo retorno do investimento, criando vantagem competitiva nos momentos de crise. Os cuidados necessários para abertura de um novo negócio, revelam uma nova realidade, que ajudam a reduzir o alto índice de mortalidade das empresas nascentes. Os novos empreendedores brasileiros, resultados da crise global, estão buscando uma demanda real da economia, demonstram coragem, ousadia e muito pragmatismo. Não é nada fácil começar um novo negócio no Brasil, quando você leva em média até 152 dias para registrar uma empresa. Com até 18 procedimentos burocráticos, uma carga pesada de impostos, em torno de 52% em relação ao lucro. O Brasil se posiciona entre os países mais empreendedores do mundo, embora deixe a desejar no quesito da inovação.
Conta pra gente, você já pensou em inovar e empreender em mercados promissores?
Créditos: Com informações do site do Sebrae.