São empresas que cresceram de maneira proporcional, se adaptando ao cenário, sem a necessidade de aumentar seus custos operacionais e, que, dessa maneira, passaram a ter crescimento progressivo de seus lucros, mesmo com uma estrutura mais enxuta. Essas empresas são o que o mercado chama de “negócios escaláveis“.
O empresário Flavio Estevam fundou em 2015 o Dinneer.com, um marketplace de jantares compartilhados que nasceu com o objetivo de conectar quem ama cozinhar e quem deseja ter uma experiência gastronômica diferente das tradicionais. “Tive a ideia de fazer o negócio, em dois dias coloquei o site no ar e cinco dias depois já estava realizando a primeira experiência em...
[Leia mais]São empresas que cresceram de maneira proporcional, se adaptando ao cenário, sem a necessidade de aumentar seus custos operacionais e, que, dessa maneira, passaram a ter crescimento progressivo de seus lucros, mesmo com uma estrutura mais enxuta. Essas empresas são o que o mercado chama de “negócios escaláveis“.
O empresário Flavio Estevam fundou em 2015 o Dinneer.com, um marketplace de jantares compartilhados que nasceu com o objetivo de conectar quem ama cozinhar e quem deseja ter uma experiência gastronômica diferente das tradicionais. “Tive a ideia de fazer o negócio, em dois dias coloquei o site no ar e cinco dias depois já estava realizando a primeira experiência em Londres, mesmo estando em Campo Grande. Isso foi uma prova que o negócio seria global já que a validação foi na prática, colocando o serviço à prova, mesmo sem ter uma tecnologia pronta. Para realizar o jantar fora do Brasil foi usado apenas o WhatsApp e um gateway de pagamento internacional”, explica.
Ele conta que o negócio foi crescendo exponencialmente, o que exigiu uma adaptação dos planos de expansão da empresa. Todos os planos criados não suportaram duas semanas de crescimento, pois surgiam novos caminhos e fórmulas de desenvolvimento e era necessário revisar e adaptar novamente. Dinneer.com soma, atualmente mais de, 4 mil anfitriões em 520 cidades de 49 países e continua adaptando e estruturando processos a cada dia. “Claro que depois de muito aprendizado conseguimos construir processos mais assertivos e estruturados”, pontua Estevam.
Mas, afinal, o que um negócio precisa ter para ser escalável?
Confira quatro pontos fundamentais:
1. Ele deve ter um modelo replicável, ou seja, que seja fácil de ser replicado em outros ambientes, sem necessidade de adaptar. Sua operação deve ser simples e sua implantação, fácil.
2. Os custos não devem crescer na mesma proporção com os ganhos, sendo assim, a ideia é que as despesas devem ser diluídas de acordo com o crescimento. Esses gastos podem até crescer, mas sempre em um ritmo menor.
3. Como o modelo deve ser fácil de replicar isso significa que há maior capacidade de expansão para novos mercados. É preciso, então, estar atento a fatores como estrutura para treinar equipes e gerenciar unidades, por exemplo.
4. Outro ponto muito importante é que um negócio escalável deve ter uma boa capacidade de negociar com fornecedores, conseguindo condições melhores e trabalhando o poder de barganha.
Créditos: Com informações do blog do Sebrae-MS